sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SONHOS


SONHOS
Ando perdido no tempo
Ando fora da razão e da vida
E não cabem nos versos
Sonhos meus dispersos
Numa suaveimaginação
Sonho a pensar, de dia…
Vivo a sonhar, de noite
A todo o momento e horas
Cogitando assim, e, sempre
Dos meus pensamentos nas furias do mar
Vogando nas ideias há sempre demais.
 E, num estado incoerente,
Assim me entrego de repente
A mim mesmo
Com pensamentos a esmo
Nas voltas da minha mente
Sou tempo, ar e vento
Água espaço sem tempo
Sou um costante e errante
Sou movimento ideias mesmo só pensamento
Um turbilhão de passagem e de encanto
É lava o meu pensamento
Um vulcão é o meu cérebro.
 Embora o sono me castigue
Cerre minhas pálperas
E me desterre para longe de mim
Andando mesmo que tome algum ópio
Para me evadir de mim próprio
Ideias da minha mente é debalde
E não coerente
Tal como o mar suas ondas
Manda contra a falésia ou na areia
Constantemente a rolar
No mesmo percurso me encontro
Mesmo a dormir, sem descanso
Não paro, e continuo manso,
Manso, batendo o meu coração.
A luz da própria razão,
Imprecisa, vaga se vai embora,
Afrouxa mas não se apaga
Sonhos teimosos
Adormecem meus sentidos
Mas não deixa  meu subsconciente dormir.
 Cegos e tal cujos olhos veem e não veem
A reflectir no céu
Essas noites estreladas
Das almas iluminadas
No amor que a mulher me deu
Seja por falta de luz, ou por outras tais
Sua voz cristalina, são palavras
Para mim devinas
No teu regaço mulher minha
O meu pensamento
Encontra o encantamento
Nas curvas que só vislumbra
Atraves dessa penumbra
Dos teus fantásticos véus
Tudo vejo, e tudo sinto
Até fico triste
Se me ponho a imaginar
Que não deixam de ser sonhos
Os sonhos que ando a sonhar
 Não me acordem por favor
Deixem me invernar
Dos meus sonhos não quero acordar
E sendo assim continuar a sonhar…

Eu Pensador!

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