sexta-feira, 23 de março de 2012

SER FELIZ


Amigo que é de verdade,

se guarda debaixo do peito,

ainda que a sete chaves,
não se vejam os seus defeitos.

Mas as vezes nos faz chorar,
porque de nós se esqueceu,
na louca ânsia de encontrar,
algum sonho seu que se perdeu.

Porém o amigo que é verdadeiro.
compreende do outro, a demanda. 
na vida às vezes se é prisioneiro,
de um coração que não se manda.

Assim cultivando-se a amizade,
perdoam-se as falhas recentes.
Que atravesse pela eternidade,
a amizade que se faz presente.

hoje e para sempre...



quinta-feira, 8 de março de 2012

AMOR!!!


O AMOR E A LOUCURA

Tempos atrás, viviam duas crianças, um menino e uma menina,
que tinham entre quatro e cinco anos de idade.
O menino chamava-se Amor e a menina, Loucura.
O Amor sempre foi uma criança calma, doce e compreensiva.
Já a Loucura era muito emotiva, passional e impulsiva.
Entretanto, apesar de todas as diferenças,
as crianças cresciam juntas, inseparáveis:
brincando, brigando...
Houve um dia, porém, em que o Amor
não estava muito bem, e acabou cedendo
às provocações de Loucura, com a qual
teve uma discussão muito feia.
Ela não deixava nada barato;estava furiosa como nunca
com o Amor, e começou a agredi-lo, não só
verbalmente, como de costume.
A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente
e, antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do Amor.
O Amor, sem saber o que fazer, chorando,
foi contar à sua mãe, a deusa Afrodite,
o que havia ocorrido.
Inconsolada, Afrodite implorou a Zeus que ajudasse seu filho
e  que castigasse Loucura.
Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota
para uma séria conversa.
Ao ser interrogada, a menina respondeu, como se estivesse com
a razão, que o Amor havia lhe aborrecido e que foi
merecido tudo o que aconteceu.
Embora soubesse que não fora justa com seu amigo,
a menina - que nunca soube se desculpar - concluiu dizendo :
que a culpa havia sido do Amor,e que não estava nem um
pouco arrependida.
Zeus, perplexo com a aparente frieza daquela criança,
disse que nada poderia fazer para devolver a visão ao Amor,
mas ordenou que Loucura estaria condenada a guiá- lo
por toda a eternidade, estando sempre junto ao Amor
em cada passo que este desse.
E até hoje eles caminham juntos.
Onde quer que o Amor esteja, com ele estará Loucura,
quase que fundidos numa só essência, tão unidos que
por vezes não se consegue definir onde termina
o Amor e onde começa a Loucura.
É também por isso que se costuma dizer que o Amor é cego.
A verdade é que: -  o Amor tem os olhos da Loucura.